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17 Setembro

Fisioterapia pélvica previne doenças e fortalece músculos

Você já ouviu falar em fisioterapia pélvica? É uma especialidade da fisioterapia responsável por fortalecer o assoalho pélvico, evitando problemas causados pela perda de força naquela região, como incontinência urinária. Mas, o que seria o assoalho pélvico?

Sabe quando a gente “prende” o bumbum, pressionado os glúteos? Se você prestar atenção, este movimento contrai outro músculo, que está na região do períneo. O períneo, por sua vez, é a área entre a vagina (ou o pênis) e o ânus. O assoalho pélvico é um músculo parecido com uma rede, responsável por sustentar os órgãos pélvicos.


Fatores de risco e problemas mais frequentes

É comum ouvir relatos – especialmente de grávidas ou idosos – de escape de xixi quando a pessoa espirra, ou tosse. Este é um dos problemas mais comuns do enfraquecimento da musculatura pélvica. Além disso, há o risco de queda de bexiga, queda de útero (quando os órgãos caem do lugar natural e ficam muito próximos à vagina). Nos homens, as disfunções causadas por distúrbios no assoalho pélvico envolvem também impotência sexual.

Algumas dessas disfunções vêm da falta de exercícios, enfraquecimento dos músculos, obesidade, doenças relacionadas à bexiga, de cirurgias que possam machucar os nervos da musculatura pélvica e até mesmo da gravidez ou do parto. Um outro sintoma característico da falta de força na pelve é quando vamos ao banheiro muito mais vezes que o colega ao lado numa tarde de trabalho, por exemplo. Aquela sensação de não conseguir segurar o xixi e de que a bexiga está sempre cheia. Se você passa por isso, procure um especialista.


Mulheres e a fisioterapia pélvica: uma parceria para sempre

Durante a gravidez, à medida que o bebê cresce, vai sobrecarregando a musculatura da pelve. Com isso, a bexiga, coitada, vai ficando cada vez mais apertada, e menos resistente. Por isso fazemos xixi com tanta frequência quando estamos gestando. A fisioterapia pélvica ensina exercícios de fortalecimento e prevenção. Com o assoalho pélvico mais forte, a chance de ter bexiga baixa ou até uma laceração no parto vaginal é bem menor.

Outro momento da vida em que este tipo de fisioterapia é essencial é na menopausa. A redução do nível de hormônios na menopausa diminui o tônus muscular e pode provocar incontinência urinária.


A importância do especialista

Mas antes de sair por aí fazendo exercícios aleatórios e que prometem milagres, tenha muito cuidado. Somente um especialista pode avaliar as necessidades de cada pessoa e, a depender do problema, indicar os exercícios adequados. No caso de incontinência urinária, por exemplo, é fundamental o acompanhamento fisioterapêutico. É o profissional de fisioterapia pélvica que vai indicar a frequência, força e tipo do exercício que você deve fazer.

E, olha, não basta ir a uma sessão, achar que aprendeu tudo, e não voltar mais. O profissional vai ensinar exercícios que podem ser feitos fora do consultório, mas vai também verificar a necessidade de realização de movimentos diferentes, a depender da evolução (ou não) do paciente.


Fonte: Ministério da Saúde