NOTÍCIAS

28 Janeiro

O que é Medicina Integrativa?

Na contramão da medicina tradicional e ortodoxa, terapias alternativas estão ganhando cada vez mais espaço em hospitais públicos e privados de todo o Brasil. É a chamada medicina integrativa, que busca, através do melhor de cada vertente, promover o bem-estar dos pacientes e chegar o mais próximo possível da perfeição médica.

A medicina integrativa busca tratar o paciente como um todo e não apenas continuar com a ideia de que os especialistas enxergam os pacientes apenas como o órgão da especialidade em que clinicam. Uma paciente com câncer de mama, por exemplo, precisa de acompanhamento psicológico também para que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos com sucesso. O ser humano, visto e tratado como um todo (corpo, mente e espírito), tem chances maiores de cura e de qualidade de vida.

As especialidades que compõem a medicina integrativa são a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, e as terapias alternativas mais variáveis possíveis como: musicoterapia, homeopatia, acupuntura, uso de fitoterápicos, aromaterapia, técnicas de respiração, meditação, quiropraxia, reiki, tai chi chuan, entre várias outras.

Até pouco tempo muito questionadas por estudiosos e especialistas na medicina, as terapias alternativas – agora muito chamadas de complementares – recebem cada vez mais atenção e certificação de eficazes se usadas em conjunto com a medicina tradicional. Atualmente já estão implantadas em diversos centros médicos e inclusive no SUS. O Sistema Público de Saúde oferece em suas consultas as especialidades de fitoterapia, homeopatia e acupuntura. Na rede privada, um número cada vez maior de planos de saúde e clínicas particulares oferecem as mais diversas terapias complementares para o tratamento dos pacientes. Não é raro ir a um médico e ser encaminhado para um acupunturista, por exemplo. As terapias alternativas promovem um tratamento pouco invasivo e de rápido retorno de melhora, o que as faz serem muito bem aceitas pelos pacientes.

Alguns estudos ainda questionam o efeito placebo que as terapias alternativas teriam sobre os pacientes, mas outros comprovam a eficácia das práticas. O efeito placebo seria o responsável pela melhora dos pacientes que, de tanto acreditar que aquele tratamento faria efeito, realmente erradicariam os sintomas. Se for o caso, mesmo trabalhando apenas a mente, já seria um ganho de qualquer forma. No entanto, para a ciência, tudo deve ser sempre muito bem comprovado e a tendência é que cada vez mais as terapias alternativas possam ser certificadas por sua eficácia. A medicina integrativa e os pacientes só têm a ganhar!


Abaixo, exemplificamos algumas das terapias alternativas mais usadas e os benefícios que podem proporcionar. Confira:


> Acupuntura

Com origem na China Antiga, a prática busca promover alívio para dores crônicas através de agulhas implantadas em pontos específicos que remetem cada um a um órgão ou uma parte do corpo. São mais de 300 pontos diferentes espalhados em todo o corpo. Ao serem estimulados, liberam sustâncias analgésicas, as chamadas endorfinas. As principais indicações para uso desta terapia alternativa são: dor nas costas, dor de cabeça, ansiedade, depressão, insônia, entre outros.


> Musicoterapia

Capaz de alternar as ondas cerebrais através de estímulos musicais, ativam algumas áreas importantes de nossa massa cinzenta, como o hipotálamo, que controla o apetite e altera o humor, e o hipocampo, que responde pela memória recente. A musicoterapia começou a fazer parte da medicina recentemente, na década de 1960, mas tem sido cada vez mais usada desde então. É indicada para dores agudas e crônicas, depressão, autismo e recuperação do câncer.


> Homeopatia

Talvez a terapia alternativa mais conhecida e usada pelos brasileiros, é uma alternativa direta à medicina alopata. Através de gotinhas ou comprimidos periódicos, promove o tratamento da doença, e não dos sintomas, em médio e longo prazos. Pode ser usada em conjunto com a medicina tradicional para resultados mais rápidos. É bastante indicada para doenças respiratórias e alérgicas.


> Fitoterápicos

É o uso da natureza direta para tratar os males que possam acometer as pessoas através de extratos, infusões e pomadas. Faz parte do senso comum de nossos pais, avós e bisavós. Indicado para os mais diversos problemas. Atualmente, o SUS oferece 12 extratos de plantas em toda sua rede; todos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


> Reiki

Criada por um monge budista, a técnica pretende através da canalização da energia promover sensação de cura e bem-estar nas mais diversas áreas do corpo. Ativa o sistema imune e ajuda a tratar doenças infecciosas e câncer. Ainda está sendo estudada para comprovar sua eficácia de forma científica.


Fonte: Portal Viver Bem