Na semana em que completou 70 anos, a Santa Casa de Maringá realizou um evento para a Inauguração do seu Memorial Histórico, que conta a história com os principais acontecimentos em cada década e o projeto para o futuro do hospital.

            O evento foi realizado na Recepção Principal do hospital e reuniu autoridades locais, estaduais e federais, apoiadores e patrocinadores, representantes de entidades ligadas à saúde e a hospitais, além de lideranças da Santa Casa.

            O diretor presidente da Santa Casa de Maringá, Irmão Rafael Carregosa, relembra a importância daqueles que o antecederam e colaboraram com a história. “Sinto muito orgulho em estar à frente do hospital nesta celebração de 70 anos. Sabemos da trajetória e do legado que os cinco Irmãos que vieram da Alemanha, em 1953, deixaram para nós. Também destaco os 12 ex-presidentes que me antecederam e que desde sempre tiveram o olhar de compaixão com os mais necessitados”.

            O representante do Conselho da Congregação dos Irmãos de Misericórdia de Maria Auxiliadora, Irmão Peter Berg, enalteceu a atuação dos colaboradores no sucesso da Santa Casa. “Em nome da Congregação, gostaria de agradecer todos os colaboradores da Santa Casa de Maringá. O nome do hospital é muito importante para nós e sentimos muito orgulho do que ela se tornou. É algo como uma missão que se tornou realidade na Terra.”

            O superintendente administrativo da Santa Casa de Maringá, José Pereira, destaca a importância do hospital para a região. “Aquele hospital fundado em 1954, com apenas dez leitos, hoje tem 302 leitos e é referência para várias especialidades, incluindo Ortopedia e Traumatologia e Gestação de Alto Risco e procedimentos Neurológicos. Realizamos mais de 60% de atendimentos SUS e somos referência para 115 municípios da Macrorregião de Maringá.”

            O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, relembrou a infância ao falar da Santa Casa. “Dos 70 anos da Santa Casa, vi grande parte com meus olhos. Não nasci aqui porque minha família morava próximo a outro hospital, mas logo criança me mudei para a Vila Operária e não me esqueço que a sede era de madeira e tinha muitas rampas. Hoje esse grande hospital soma forças e ajuda a saúde de Maringá ser ainda mais forte.”