Com 17 colaboradores com deficiência auditiva, hospital reforça compromisso com a inclusão por meio de treinamentos, intérpretes de Libras e projeto

No dia 23 de abril é comemorado o Dia Nacional da Educação de Pessoas Surdas e no dia seguinte, 24 de abril, é o Dia Nacional da Libras. As datas promovem o reconhecimento das lutas e conquistas da comunidade surda na educação. A criação da Lei nº 14.191, aprovada em 3 de agosto de 2021, trouxe importantes avanços ao estabelecer diretrizes para uma educação inclusiva. E na Santa Casa essa inclusão é uma prática diária dentro do ambiente hospitalar.

Atualmente, 17 colaboradores com deficiência auditiva integram o quadro de profissionais do hospital, atuando em setores como cozinha, lavanderia, arquivo, auditoria e contabilidade. A coordenadora de Recursos Humanos da Santa Casa, Victória Delivio, reforça que essas contratações fazem parte de um compromisso com a diversidade.

Uma das iniciativas é o projeto Incluir+, que tem focos na diversidade e inclusão no ambiente hospitalar. Em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência e a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), colaboradores participaram de treinamentos de Língua Brasileira de Sinais (Libras), com o objetivo de facilitar a comunicação e promover um ambiente acessível. "Temos colaboradores ouvintes que são capacitados em Libras para auxiliar na comunicação do dia a dia. O hospital está sempre em busca de melhorias nessa área", explica.

Além disso, o hospital oferece suporte por meio de intérpretes de Libras, sinalização acessível, treinamentos e recursos de tecnologia assistiva, garantindo a autonomia dos colaboradores surdos em suas funções. A integração dos profissionais com deficiência auditiva também é cuidadosamente planejada. "Os líderes são preparados para receber esse colaborador e sempre contamos com a ajuda de um intérprete para nos auxiliar", salienta.

A Santa Casa ainda tem planos para ampliar essas ações. A meta é seguir construindo um ambiente onde o acolhimento seja feito de forma genuína. "A ideia é que nós possamos nos adaptar a eles e não o inverso", conclui.